Ao colocar freelancers em contacto pequenos negócios que necessitam de comunicar online, cria-se uma rede de prestadores de serviços de base local. Os pequenos negócios conseguem acesso às ferramentas necessárias para comunicar online e os freelancers alargam a sua base de clientes.
Face à (pequena) dimensão destas empresas e aos desafios económicos que vão enfrentar, é expectável que os serviços sejam cobrados por uma tarifa mais baixa.
Mas ao realizarem micro-projetos, de curta duração, conseguem aumentar o volume de projetos realizados e com isso equilibrar o encaixe financeiro no final do mês.

*EDIT*
Estou ciente que existem inúmeras plataformas de trabalho freelance.
Esta ideia é mais no sentido de uma "economia de proximidade", em que o diretório funcionaria como um facilitador do trabalho de freelancers que estejam na mesma região / área geográfica da empresa em questão.
Claro que a localização, tratando-se de 'remote work', é irrelevante. Seria uma forma de manter a economia a funcionar em pequenos clusters geográficos.
Esta pandemia é global (macro) mas esta "economia solidária" deveria ser aplicada a uma escala micro (local), para que no período pós-pandemia os freelancers e os gerentes dos negócios se possam conhecer e estabelecer relações comerciais duradouras.

As redes de proximidade que se estão a criar podem ajudar a colocar os profissionais independentes em contacto com as empresas (micro e pequenas empresas) que necessitam de reforçar a sua comunicação digital.
Isto é, se houver uma plataforma que identifique as empresas que existem em determinada área geográfica, pode-se conciliar essa informação com a localização dos profissionais independentes.