Pay it forward
Numa altura em que pequenos restaurantes e cafés de bairro se vêm forçados a fechar portas e recorrer ao takeaway, muitos ficam reticentes sobre os custos em que podem incorrer sem saber se o retorno é viável.
Por outro lado, temos os profissionais que perderam o emprego, temporária ou permanentemente, e que se veem impossibilitados de pagar as contas no fim do mês.
A solução: pagar refeições a estes estabelecimentos e doá-las a quem delas sente falta.
O objetivo seria criar uma plataforma constituída por três vertentes:
• a primeira, para os cafés/pastelarias/restaurantes que necessitassem de ajuda. Estes estabelecimentos submeteriam dados como morada, menu, e até meios de distribuição que tivessem disponíveis.
• a segunda, para quem viu os seus rendimentos comprometidos ou profissionais de segurança e saúde. Estas pessoas submeteriam um pedido de ajuda, fornecendo dados como morada, dimensão do agregado familiar, alergias e preferências alimentares.
• a terceira, para qualquer pessoa que queira ajudar. Nesta fase, uma pessoa pode decidir doar qualquer quantia monetária através de uma transferência que será depositada no mealheiro da "pay it forward".
a ligação entre os três é feita manualmente, remotamente, por alguém que aloca os donativos aos respetivos pares estabelecimento/necessitado.
Os pequenos restaurantes e cafés de bairro sobrevivem do café de domingo de manhã ou do jantar de sexta feira à noite. Quando estas liberdades são retiradas ao cidadão, estes pequenos estabelecimentos sofrem.
Uma vez que já há doação de alimentos a ser feita e que, inclusive, já há estabelecimentos a doar as refeições aos profissionais que têm tomado conta do país (polícias, bombeiros, médicos, enfermeiros, militares...), só falta permitir aos cidadãos que estão a cumprir a sua parte da quarentena ajudar a manter a econimia viva, patrocinando a vida destes estabelecimentos.
< 2 semanas | 2 a 4 semanas | > 4 semanas |
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Através da difusão. Já há muitas famílias sinalizadas por instituições como a refood ou o banco alimentar contra a fome, mas esta situação irá revelar mais pessoas e famílias que se vêm sem forma de pedir ajuda. Fazer esta iniciativa chegar até eles e até aos estabelecimentos de bairro é crucial.