O facto de os equipamentos de proteção individual serem descartáveis limita a disponibilidade, seja pela não reposição do stock, ou até pelo esgotamento de matéria prima, em caso de crise - como agora.

Caso se criem equipamentos de proteção individual que se mostrem eficazes - usados seguindo os respetivos protocolos de uso e esterilização e elaborados de acordo com as respetivas características dos equipamentos e materiais - teremos disponível instrumentos que servirão para agora e para eventuais futuras pandemias, o que mitigará a falta de stock's. Adicionalmente, se eventualmente se previr que a utilização de equipamentos de proteção individual por parte da população - máscaras, por exemplo - possa reduzir a taxa de infeção, mas tal medida não puder ser implementada pelo facto de o material necessário ser descartável e, devido a esse facto, ser necessário um elevado número, a existência de material reutilizável poderá tornar possível a implementação de uma medida que não seria possível com recurso a material descartável. Mesmo que esta solução apenas possa ser implementada a determinados segmentos da sociedade, tais como profissionais de saúde e forças de segurança, é possível que, mesmo assim, o impacto positivo seja considerável.

Todas as pessoas com conhecimentos em ciências/engenharia de materiais, engenharia têxtil, química, ciências da vida ou outra área relevante poderão começar a discutir este tema desde já. Pessoas responsáveis e capazes que possam pesquisar em artigos científicos sobre o tema, e criar um "think tank", incluíndo empresários/detentores de equipamentos de produção, tanto dos materiais intermédios como do produto final, também poderão contribuir.